Roberto Santiago
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Meu Diário
06/06/2010 22h45
Salinas realiza IX Festival Mundial da Cachaça
Acontece nos dias 16 a 18 de julho de 2010 o IX Festival Mundial da Cachaça de Salinas. O evento é uma realização da Apacs (Associação de Produtores de Cachaça Artesanal de Salinas) em parceria com a Prefeitura Municipal. A expectativa é de público superior a 30 mil pessoas nos três dias do evento.

Salinas é a principal região produtora de cachaça artesanal do Minas Gerais e do país com mais de 50 marcas e produção anual superior a 5 milhões de litros. É responsável com cerca de um terço de todo o ICMS, de competência estadual, recolhido ao erário mineiro pelos produtores do município, indicando sua importância como pólo de produção.

Salinas produz marcas de cachaças de grande notoriedade no mercado brasileiro como as tradicionais Artista, Asa Branca, Beija-Flor, Canarinha, Cubana, Erva Doce, Indaiazinha, Lua Cheia, Majestade, Peladinha, Piragibana, Preciosa, Sabiá, Sabinosa Sabor de Minas, Salinas, Salineira, Salivana, dentre outras, e a tradicionalíssima Anísio Santiago/Havana, esta tida como marca ícone e reconhecida como patrimônio cultural do município. Recentemente foi eleita pelas conceituadas revistas Playboy (agosto 2009) e Veja (fevereiro 2010) como a melhor cachaça artesanal do Brasil.

Enfim, quem for a Salinas terá oportunidade de degustar dezenas de marcas de ótima qualidade e conversar com os produtores em clima de harmonia e alegria.

Mais informações no site da Apacs: www.festivalmundialdacachaca.com.br.
Publicado por Roberto Carlos Morais Santiago
em 06/06/2010 às 22h45
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06/06/2010 18h06
Diamantina, contrastes de uma cidade histórica
Neste feriadão prolongado estive na histórica cidade mineira de Diamantina, localizada no Alto Jequitinhonha. Muito interessante a cidade pelo seu patrimônio histórico e cultural. Tudo muito conservado. No centro histórico tem-se a impressão de estar no século XVII ou XVIII pela quantidade incrível de casarões e igrejas bem conservadas. A população local é bem educada e hospitaleira. Diamantina possui muitos atrativos que vale uma visita: museu dos escravos, casa de Chica da Silva, casa de JK, dezenas de igrejas históricas, belos casarões, bares, boa rede hoteleira, livraria com excelente acervo de livros que contam a história da região, clima ameno e agradável. Enfim, a cidade é um convite para um passeio diferente para quem curte história e cultura.

Mas, nem tudo são flores em Diamantina. Fora do circuito histórico da cidade tem-se a impressão de uma cidade mal cuidada. Ruas esburacadas e sem passeios para pedestres é a regra. A principal rua que dá acesso ao centro histórico da cidade é simplesmente uma tragédia. Como pode uma cidade turística como Diamantina ter ruas tão ruins. Como não há calçadas, pedestres e veículos disputam espaço. As praças são feias e descuidadas.

Pelo seu valor histórico e respeito ao cidadão diamantinense e ao turista, a cidade merece ser mais bem cuidada. Não basta preservar a parte histórica da cidade que é digna de elogios. Deve-se preservar o todo propiciando melhor qualidade de vida ao povo local e ao turista. Diamantina merece!
Publicado por Roberto Carlos Morais Santiago
em 06/06/2010 às 18h06
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30/05/2010 07h35
Lançamento do livro "Antônio e Geny: A Saga do Amor Eterno"
Marta Verônica Vasconcelos Leite, historiadora, professora universitária da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e sócia-efetiva do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) lança no dia 12 de junho de 2010, às 20h00, no Colégio Padrão (Rua Monte Pascoal, 285, Ibituruna - Montes Claros) o livro "Antônio e Geny: A Saga do Amor Eterno". Um livro de memórias da Família Pereira de Vasconcelos na Fazenda do Melo onde é hoje o bairro Melo na região central de Montes Claros.
Publicado por Roberto Carlos Morais Santiago
em 30/05/2010 às 07h35
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27/05/2010 19h28
Brasil rumo ao sexto título mundial
A seleção brasileira já está na África do Sul para disputar a copa do mundo. Muitos excelentes jogadores não foram convocados tirando um pouco o brilho e favoritismo. A população em geral torce pela seleção, mas não acredita em título. O técnico preferiu ter comprometimento com determinados jogadores em vez da seleção. Particularmente, entendo que os melhores jogadores deveriam ser convocados. De qualquer forma, fico na torcida pela sucesso do nosso país na copa. Dá-lhe Brasil!!!
Publicado por Roberto Carlos Morais Santiago
em 27/05/2010 às 19h28
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27/05/2010 00h43
Cachaça Havana / Anísio Santiago vira obra literária
Historicamente, a cachaça é um dos símbolos da cultura do Brasil. Surgiu no país por volta da década de 1530, no século XVI. Desde então, a mais genuína bebida brasileira conquistou todos os estratos sociais: no período colonial, dos escravos aos Senhores de Engenhos; na época do império, dos proletários aos burgueses, recebendo admiração até mesmo pela família Real. A partir de 1889, quando se iniciou o período republicano no Brasil, a elite brasileira, ávida por produtos estrangeiros, passou a discriminar a cachaça sendo tachada de “bebida de pobre”.
 
No período colonial, entre os anos de 1500 e 1822, a cachaça tornou-se símbolo da resistência ao colonialismo imposto por Portugal. Esteve presente em diversos movimentos, principalmente na Inconfidência Mineira, no século XVIII, que tinha por objetivo a luta contra a sanha tributária imposta pela Metrópole e a busca pela liberdade.
 
Na época do império, entre os anos de 1822 e 1889, foi reconhecida como bebida nobre e tornou-se símbolo da Independência do Brasil. Foi muito valorizada pela família Real, pela elite dominante e pela população em geral. Neste período, a caninha brasileira viveu uma de suas melhores fases como bebida nacional.
 
A partir de 1889, com a Proclamação da República, a elite brasileira ávida por produtos estrangeiros, passou a discriminar a cachaça. Desde então, a bebida ganhou status de bebida de pobre, sendo consumida somente nos botecos, bares e festas populares de todo o país pelos menos favorecidos, enquanto que a elite preferia degustar bebidas importadas como o champagne, vinho, vodka ou uísque. Somente algumas marcas de cachaça eram valorizadas por uma pequena parte da elite dominante.
 
No final do século XX, na década de 1980, no período de declínio do regime militar, teve início processo que culminou com a valorização da bebida mais popular do Brasil. As classes média e alta, enfim, resolveram valorizar a caninha. Houve expansão do consumo no mercado interno e externo, propiciando aumento da produção e o surgimento de milhares de marcas em todo o território nacional.
 
Dentre milhares marcas de cachaça produzidas no Brasil, algumas são consideradas tradicionais, em face da excelência de suas qualidades e pelo tempo de permanência no mercado.
 
No rol das marcas tradicionais, consideradas cachaças premium, uma vem se destacando pelo padrão de excelência da sua qualidade conquistada em mais de seis décadas de produção. É reconhecida como a mais tradicional marca de cachaça artesanal do país: a Havana – Anísio Santiago. Desde a década de 1940, produzida e comercializada como Havana, em 2001 teve de mudar de nome para Anísio Santiago, em virtude de problemas de registro da marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A empresa Havana Club Holding S/A, de propriedade da francesa Pernod Ricad, registrou a marca “Havana Club” no Brasil para comercializar a bebida rum, e proibiu o produtor Anísio Santiago (1912-2002) de usar a marca Havana para comercializar cachaça.
 
A questão legal referente ao registro da marca Havana é objeto de discussão administrativa junto ao INPI, órgão federal que concede o registro de marcas e patentes no território nacional. Diversas autoridades irmanadas com a causa vêm fazendo gestão junto ao INPI no sentido de resgatar a marca Havana em favor da família de Anísio Santiago. A expectativa do resgate da marca Havana é grande e será de grande importância para a cachaça artesanal brasileira, uma vez que a bebida faz parte da cultura brasileira, e a cachaça Havana é considerada o maior ícone da bebida do país.
 
Porém, em outubro de 2005, o Poder Judiciário de Minas Gerais, através do juiz da Comarca de Salinas, concedeu tutela antecipada a família Santiago para, novamente, ter o direito de usar a antiga marca Havana até julgamento final do mérito em instâncias superiores.
 
Produzida em Salinas desde a década de 1940, a marca tornou-se símbolo da cachaça artesanal do país devido à sua qualidade e tradição. Com produção limitada e envelhecida por cerca de oito anos em tonéis de Bálsamo tornou-se rara no mercado, sendo disputada por degustadores e colecionadores do país e do exterior.
 
A idéia de escrever livro sobre a história da cachaça Havana surgiu após o falecimento de Anísio Santiago, em 22 dezembro de 2002, aos 91 anos, quando tive acesso ao seu arquivo de artigos e reportagens publicadas nos mais expressivos jornais e revistas do Brasil. São centenas de artigos e reportagens e seria pecado deixar que esse acervo se perdesse no tempo e no espaço. Registrar a história da cachaça Havana e do seu produtor, Anísio Santiago, é importante para preservar a trajetória de sucesso dessa marca de cachaça que se tornou emblemática sob todos os aspectos. Preservar a cachaça Havana é manter intacta parte da cultura e da história da cachaça artesanal brasileira.
 
Para escrever o livro, procurou-se contextualizar a cachaça Havana no aspecto histórico e cultural da aguardente de cana brasileira. Sob este prisma, abordou-se a origem histórica da cachaça brasileira desde os tempos da colonização, por volta da década de 1530, até os dias de hoje, culminado com a abordagem sobre o mistério da famosa cachaça produzida por Anísio Santiago. Desde os primórdios da história da humanidade que o homem tenta registrar a passagem de pessoas, fatos e produtos que marcaram época no decorrer no tempo. Os exemplos são muitos nos diversos campos do conhecimento humano.
 
A descrição da vida de uma pessoa tem grande importância para o reconhecimento da sua trajetória, ao servir como exemplo por haver-se destacado entre as demais pessoas de seu tempo e época, deixando às gerações futuras os exemplos dos serviços prestados à sua comunidade e ao seu país.
 
O salinense Anísio Santiago foi homem que fez história no seu tempo. Empresário rural em Salinas, Norte de Minas Gerais,tornou-se conhecido mundialmente, por produzir cachaça artesanal especial transformando-se em ícone da cachaça artesanal brasileira pela sua qualidade e tradição no mercado a partir da década de 1940, cujo “modus operandi” diferenciado ainda não foi decifrado pela concorrência.
 
A cachaça artesanal que produzia, e ainda produzida pelos filhos pelo mesmo método de origem, conquistou o paladar de degustadores, especialistas e personalidades ilustres do Brasil e do exterior. Anísio Santiago foi pioneiro na produção de cachaça artesanal de qualidade no Brasil. Teve participação ativa no processo de resgate e valorização da cachaça artesanal brasileira que se iniciou no final da década de 1980, vez que a marca Havana – Anísio Santiago já tinha o reconhecimento nacional como referência da mais genuína bebida brasileira: a cachaça.
 
Pelo padrão de qualidade e pela escassez de sua oferta no mercado foi capaz de conquistar consumidores da classe média e alta que sempre preferiam degustar bebidas importadas. A cachaça de Anísio Santiago fez tanto sucesso que se tornou produto mitológico. Quem tem garrafa guarda como se fosse um tesouro. É consumida somente em ocasiões muito especiais.
 
A família de Anísio Santiago, ciente da importância histórica e cultural da famosa marca para Salinas, Minas Gerais e para o Brasil, tem dado prosseguimento da produção e comercialização pelo mesmo método idealizado pelo mestre dos alambiques. Os apreciadores, agradecidos pela decisão, estão dispostos a continuar a pagar um alto preço por uma dose da “danada”, desde que produzida pelo mesmo método de origem.
 
Em 1942, Anísio Santiago adquiriu a Fazenda Havana, localizada no sopé da Serra dos Bois, distante 18 quilômetros de Salinas. Um ano depois, começou produzir cachaça artesanal aproveitando-se de pequeno canavial existente na propriedade.
 
De 1943 até 1946, a pequena produção era comercializada a granel (em barris) na região de Salinas. Desde então, constituiu empresa e passou a comercializar o produto em garrafas utilizando a marca Havana para identificar o produto no mercado. Ressalta-se que a Havana foi a primeira marca de cachaça a surgir em Salinas e região. Até então, não havia marca que identificasse a origem do produto.
 
Pode-se afirmar que a cachaça Havana-Anísio Santiago é produto que representa a pequena empresa brasileira rural que busca espaço no mercado extremamente competitivo que é o da cachaça artesanal onde milhares de marcas são comercializados em todo o país. A qualidade e tradição são fatores determinantes no sucesso de determinada marca no mercado.
 
A produção da cachaça Havana-Anísio Santiago gira em torno de 12 mil litros por safra (anual). O processo de envelhecimento é de cerca de 8 anos em tonéis de madeira bálsamo. O curioso é que o produtor Anísio Santiago nunca aceitou aumentar a produção (apesar de haver demanda) para não comprometer a qualidade da bebida. Com isso, historicamente, a demanda pela bebida veio sendo reprimida desde a sua origem. Mesmo após a sua ausência, a partir de 2002, os filhos continuam dando prosseguimento na produção pelo mesmo método implantado pelo pai. Não abrem mão da tradição herdada.
 
O comportamento empresarial do produtor Anísio Santiago ia contra a lei da oferta e da procura que recomenda o aumento da produção sempre que há expansão da demanda. Ele fez exatamente o contrário. Segurou a produção e a deixou envelhecer. Anísio Santiago fazia isso desde os primórdios da produção, uma exceção para a época, pois era (e ainda continua) fato comum produtor de cachaça aumentar a produção sempre que há perspectiva de aumento da demanda.
 
Com isso, a cachaça do emblemático Anísio Santiago ganhou padrão de qualidade, com aroma e sabor diferenciado, transformando-se em produto extremamente requintado com alto valor agregado. Uma garrafa da marca Anísio Santiago custa, em média, 150 reais em Salinas e 250 reais em Belo Horizonte, Brasília, Rio ou São Paulo, nas melhores adegas e requintados restaurantes. Porém, a antiga marca Havana está valendo no mercado de colecionadores cerca de mil reais. Recentemente, uma garrafa da antiga Havana (anos 60) foi leiloada por cerca de 15 mil reais em São Paulo, segundo notícia veiculada no Jornal da Bandeirantes (TV Bandeirantes).
 
Com a fama da cachaça de Anísio Santiago, Salinas começou a ganhar novos produtores na década de 1970, de olho no sucesso da cachaça do tradicional produtor. Em pouco tempo surgiram novas marcas que se tornaram tradicionais como a Asa Branca, Boazinha, Indaiazinha, Lua Cheia, Seleta, Sabiá, Teixeirinha, dentre outras, todas de excelente qualidade.
 
A partir do início da década de 1990, com a implantação do programa Pró-Cachaça pelo governo mineiro, com o intuito de incentivar a produção de cachaça artesanal mineira com qualidade, houve boom de novas marcas em Salinas: Beija-Flor, Canarinha, Cubana, Erva Doce, Fabulosa, Sabor de Minas, Salineira, etc.
 
Atualmente, são mais de 50 marcas produzidas e comercializadas no município. Todas têm na cachaça Anísio Santiago/Havana como referência de qualidade, no que muito contribui para o aprimoramento da qualidade da cachaça produzida em Salinas. A bebida é, hoje, uma importante atividade econômica que gera renda aos produtores, significativo número de empregos em toda a cadeia produtiva e recursos ao município.
 
As principais características da qualidade da cachaça de Salinas estão no clima semi-árido, na utilização da variedade de cana Java – que se adaptou muito bem ao clima da região (muito embora outras variedades estejam sendo utilizadas com sucesso) – e no conhecimento empírico dos produtores perpetuado de geração para geração. Outro aspecto interessante está na manutenção do processo de produção artesanal sem a utilização de adubação química, a utilização de fermento natural e o envelhecimento. Muitos perguntam se há segredo no processo de envelhecimento da cachaça e a resposta é sim. Entretanto, cada produtor descobre ao seu modo, através do empirismo, como conseguir melhor qualidade ao seu produto. A “paciência” é parceira da qualidade, dizia Anísio Santiago. Não pode ter “usura”, completava o mais importante produtor de cachaça artesanal de Salinas.
 
É inegável que o agronegócio da cachaça artesanal está se transformando na principal atividade econômica de Salinas, gerando significativo número de empregos e incentivando a economia local. O agronegócio da cachaça em Salinas já é uma realidade através da expansão da cadeia produtiva que gera renda, emprego e divisas ao município. Nestes tempos de globalização econômica, os municípios brasileiros precisam encontrar sua vocação econômica. Salinas encontrou a sua: produção de cachaça artesanal de qualidade.
 
Ao longo das últimas décadas adquiriu no mercado nacional e internacional “status” de bebida de qualidade. Os produtores de Salinas, conscientes da responsabilidade, não pensam em mudar a característica artesanal de produção. Pelo contrário, querem aprimorar cada vez mais o processo no intuito de melhorar a qualidade da cachaça artesanal ali produzida.
 
Neste processo, pode-se dizer que Anísio Santiago revolucionou o mercado da cachaça artesanal, vez que criou parâmetro de referência da qualidade da cachaça artesanal brasileira através da Havana-Anísio Santiago. A marca é referência aos produtores que queiram privilegiar, por opção empresarial, a qualidade em detrimento da quantidade.
 
DEPOIMENTOS:
 
É indiscutível a importância da região de Salinas para o desenvolvimento do mercado de cachaça no Brasil e no exterior. A busca dos produtores da região em desenvolver marcas e produtos de qualidadede diferenciada, colocou Minas Gerais na liderança da produção da cachaça artesanal no Brasil" (MARIA DAS VITÓRIAS CAVALCANTI, Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Cachaça - PBDAC).

O Sr. Anísio Santiago, através de um produto de altíssima qualidade, conseguiu, com mérito, colocar Salinas no cenário nacional como a mais importante região produtora de cachaça artesanal do Brasil. Ele é o maior representante de Salinas no país e no exterior, pois representa a tradição e a história de Salinas” (JOSÉ CLÁUDIO PEREIRA DE OLIVEIRA, produtor da cachaça Peladinha e ex-presidente da Associação dos Produtores Artesanais da Cachaça de Salinas - APACS).

Salinas é a capital de Minas e do Brasil na produção de cachaça artesanal de qualidade. No município há um grande número de produtores da bebida e também pelas características do solo, clima e variedades de cana utilizadas que permite produzir um destilado diferenciado. Anísio Santiago por ter sido o timoneiro da cachaça artesanal de qualidade, fez com que a auto-estima dos produtores de Salinas se elevasse e com isso se empenhassem em ter um produto de qualidade superior” (GERALDO MATOS GUEDES, economista e professor de Economia Industrial da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes).
A história de Anísio Santiago confunde-se com a de Salinas, cidade onde são produzidas as mais cobiçadas cachaças artesanais do Brasil, e das quais a Havana sempre o foi o símbolo mais cintilante. O alquimista que criou a fórmula de transformar pinga em ouro era um homem perfeccionista e obsessivo, e concebeu um modelo de alambicagem e envelhecimento da bebida até hoje não decifrado pela concorrência” (RONALDO RIBEIRO, Revista NATIONAL GEOGRAPHIC DO BRASIL).

"O 'fazer' tem a sua própria peculiaridade, e falar sobre ele é sempre difícil, principalmente quando envolve uma personalidade tão singular e fascinante como Anísio Santiago, produtor da cachaça Havana. Ele conquistou espaço especial na história da cachaça mineira. Foi produtor que além de fazer história, reinventando o escambo e colocando no mundo o município de Salinas, tantas as reportagens publicadas sobre ele e sua cachaça" (
JOSÉ LÚCIO MENDES, Diretor de marketing de Cachaças do Brasil e Expocachaça - BH. Diretor de Promoções do Instituto Brasileiro da Cachaça de Alambique - IBCA).
Publicado por Roberto Carlos Morais Santiago
em 27/05/2010 às 00h43
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